segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Salamandra-de-fogo
Salamandra salamandra
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Caudata
Família: Salamandridae
Género: Salamandra
Espécie: S. salamandra
Nome binomial
Salamandra salamandra
(Linnaeus, 1758)
Exemplar fotografado a 29-01-2011 em Tramagal
A salamandra-de-fogo, salamandra-comum ou salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra) é uma espécie de anfíbio caudado pertencente à família Salamandridae.
É também conhecida regionalmente por saramela, saramantiga ou salamaganta.

A sua pele é característica de cor negra com manchas amarelas. Medem entre 14 e 20 cm de comprimento. As larvas são aquáticas mas o adulto é terrestre.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A ILUSTRE CASA DE RAMIRES

A ILUSTRE CASA DE RAMIRES


Situa-se na nossa terra, mais concretamente na Quinta dos Vales, Terra Nova, a Coudelaria Vasco Ramires, simbolo de uma dinastia ímpar de Cavaleiros Hípicos de nomeada que já vai na 4ª geração. Tudo começa com o Coronel Vasco Esteves Ramires, vencedor do Grande Prémio de Lisboa de 1911. Segue-se seu filho Coronel Vasco Luis Pereira Esteves Ramires que atinge o zénite com a participação nas Olimpíadas de Munique de 1972. Sucede-lhe outro cavaleiro olímpico, Vasco Braamcamp Freire Ramires, participante nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. O jovem Vasco Freire Gameiro Braamcamp Ramires, com 15 anos feitos recentemente, é a esperança na continuidade dos exitos da familia Ramires de onde se destaca ainda Vera Braamcamp Freire Ramires, vencedora, tal como seu avô, do Grande Prémio de Lisboa, quase um século depois 2008.
Parece estar nos genes tanto talento para a Arte Equestre revelado pela família Ramires.
Mais um motivo de orgulho para o Tramagal!

OUtono




Adicionado a 15 de Outubro de 2010

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Exemplares fotografados a 18-01-2011 em Tramagal
Tentilhão-comum
Fringilla coelebs
fotografados a 24-01-2011 na Ribeira de Alcolobre - Tramagal
Quando se procuram aves nas nossas matas e florestas, é quase impossível não dar com o tentilhão, por ser uma das espécies mais abundantes. Esta espécie canta logo aos primeiros alvores.

Identificação:
O tentilhão-comum apresenta plumagens distintas para machos e fêmeas, sendo nesta última menos vistosa. Os machos ostentam um típico barrete azulado que se estende pela nuca até ao dorso, peito e faces avermelhados, e asas com padrão preto-e-branco bastante contrastantes. O bico é cónico e bastante robusto. Por outro lado, as fêmeas têm cores menos berrantes, apresentando os mesmos padrões nas asas, com o resto do corpo cinzento-acastanhado, mais claro nas partes inferiores.
Abundância e calendário:
O tentilhão-comum é residente, vendo contudo os efectivos serem aumentados pela chegada de invernantes durante o Outono. Durante este período o número de aves presentes é maior, mas esta espécie comporta-se de uma forma mais discreta que na Primavera, sendo portanto Março a Junho os melhores meses de observação. Os seus números variam bastante de região para região, mas nalguns locais o tentilhão é uma espécie abundante.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Aves da charneca

Exemplares fotografados a 25-10-2010 em Tramagal
Rabirruivo-preto
Phoenicurus ochruros
 Exemplar fotografado a 21-01-2011 em Tramagal

Conhecido também pelos nomes de carvoeiro ou pisco-ferreiro, o rabirruivo-preto é uma das aves mais características das aldeias no norte e centro do território.

Identificação:
Pequeno passeriforme insectívoro do tamanho de um pisco-de-peito-ruivo. O macho é preto com uma pequena mancha branca na asa. A fêmea e os jovens são acastanhados. Em todas as plumagens, o rabirruivo-preto identifica-se pela cauda cor-de-fogo e pelo “tique nervoso” que se consubstancia num frequente tremer. Estas características permitem distingui-lo de todos os passeriformes excepto do rabirruivo-de-testa-branca.
Abundância e calendário:
Na época reprodutora distribui-se essencialmente a norte do Tejo, surgindo associado a zonas rochosas e também a locais habitados; para sul do Tejo tem uma distribuição muito localizada, ocorrendo essencialmente nas falésias costeiras e, localmente em escarpas no interior (nomeadamente no norte
alentejano). A partir de Outubro, com a chegada de muitos invernantes, ocorre em todo o território continental e pode ser visto em qualquer local ou tipo de habitat, desde zonas florestadas com clareiras, até terrenos agrícolas e também zonas habitadas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Era giro baptizar a nossa vizinha mais recente.
Aceitam-se sugestões...
Jorge Pereira A minha é Borboleta.
Antonio Ferreira Se for macho que seja LORD
Ana Faustino a outra no oceanario é amalia, tb á o eusebio, em honra de personagens que levaram o nosso pais alem-fronteira. De facto em alusivo á nossa terra "borboleta" é giro e adequado?
António Maria Tavares Gonçalves Concordo com borboleta seja macho ou femea
Nuno João Caro senhor Pereira
À dias em conversa com outro amigo falámos do seu trabalho fotográfico 
e da sua lontra, concordámos que o amigo estáva a fazer um excelente trabalho

...
 e até para maior protecção dessa _Pérola_ que o amigo nos deu a conhecer.
A sua perspicácia foi enorme tal como a sua objectiva.
Para si os meus respeitosos cumprimentos e bem hája pelo trabalho desenvolvido.
Antonio Ferreira O Francisco de Jesus foi o primeiro a chamar nomes á dita.
FOTO DENÚNCIA
Quando se arma aos pássaros de forma indiscriminada o resultado pode ser este...!!! Lamentável...
Só consegui estes ... aqui estão

Antonio Ferreira12 de Janeiro de 2011 10:15
Não gosto
Pedro Oliveira12 de Janeiro de 2011 10:21
Concordo com as opiniões expressas.
Faço apenas uma transposição para o que se passa nas touradas ...
Deveriam ser punidos?
Não chego até até, mas que se acabe com elas !
Alvaro Manito12 de Janeiro de 2011 13:15
Tambem não gosto e repudio;mas a transposição para o que se passa nas touradas não tem enquadramento quer moral quer legal nesta imagem;concluo que o sr Pedro Oliveira nunca tenha comido um bife de novilho.....estaremos perante um vegetariano fundamentalista?
E a arte equestre desaparece o cavalo de toureio as cordoarias as ganadarias o campino;por vezes temos que nos informar e saber ser Ribatejanos com as referencias que os nossos antepassados nos legaram
Pedro Oliveira12 de Janeiro de 2011 13:57
Bem, longe de mim a ideia de enntrar em polémicas. Mas sempre te digo amigo Álvaro que estás a ser precipitado na conclusão a que chegaste. Nem percebo essa do vegetariano. Claro que como tu comi e como carne de novilho. Não concordo é qiue para deleite de um ser humano se faça sofrer um animal e ainda se batam palmas à bestialidade cometida naquele deprimente espectáculo que são as touradas. Quanto ao desaparecimento das ganaderias, meu caro, não confundas raças e criação bovina. Touros ou bois são exactamente a mesma coisa ou será que anatómicamente lhes vês alguma diferença?
Tens pena do desaparecimento do cavaleiros? Olha que não desaparençem nada, e por que desapareceriam? Só porque lhes retirariam o sádico prazer de esperar bandarilhas bo cachaço dos pobres bichos? Desconheces o que é a alta escola na cavalaria? E as provas de salto equestres, também não te dizem nada? A arte equestre resume-se então à maior ou menor habilidade em cravar bandarilhas num touro!!
Resumindo, para ti é lindo e dá um gozo fantástico ver um animal a sofrer e a ser sucessiivamente ferido num espaço fechado de onde não consegue fugir. Não te felicito por isso, meu amigo.
E, podes estar descansado que os campinos nunca desaparecerão. Procura informar-te acerca deste mito e verás quanteas surprezas irás ter.
Lê o que existe escrito sobre os campinos e verás a desilusão que apanhas.
Não admito que o ser Ribatejano obrigue a seguir esses tais antepassados a que te referes. Nasci no Tramagal e sou portanto Ribatejano. Não me consta que para ter esse estatuto tenha de obedecer a essa coisa a que chamasyte legado. Passo bem sem este!
E pront, terminei e nada mais voltarei a dizer sobre isto.
Paulo Mendes12 de Janeiro de 2011 15:50
E quando se vê, um peixe morto com um anzol espetado na boca, pq conseguiu partir a linha e fugir á cana de pesca num concurso, onde havia no minimo cem anzois a tentar apanha-lo?
E um coelho q foi chumbado pelo caçador, mas não morreu e conseguiu fugir habilmente para dentro da toca onde foi morrer cheio de febre e abandonado á sua sorte?
E os animais do circo, onde so funcionam a toque de chicote e drogas injectadas?
E um jogador de boxe que leva uns murros valentes do seu semelhante, apesar de ser um desporto não perigoso?
E a alta escola da cavalaria, que usa botas t engraxadinhas, mas que suportam autenticas laminas pontiaguadas, a cravar a barriga do animal?
E os cãezinhos e gatinhos, que passam o dia fechado dentro de casa, na cidade,pq se podem constipar ou morrer atropelados pq procuram a sua liberdade? (estes até têm direito a horarios para fazer as suas necessidades á vontade e de acordo com a vida dos donos, pois se se descuidam, levam uma carga de porrada ou ficam de castigo mais um dia sem comer).
E aqueles bichos em exposição nos zoos, onde os pais e avós levam os meninos a passear?
Pois tb a cobra, qdo é vista pelo humano e q é sempre barbaramente morta, nem q seja com uma valente cacetada c o q se tenha á mão?
Ou mesmo o tão afamado DumDum, mata moscas e mosquitos e tb formigas?
Para não falar, numa visita a qualquer matadouro animal, mas em especial ao das aves, onde se pode ver como se mata um frango e especialmente ver a linha de despena, onde por vezes até alguns ainda estão vivos. E o frango assado é maravilhoso, né?
E os animais abandonados, pelos seus donos defensores da vida animal?
E os velhinhos abandonados pelas familias, por esses hospitais e mais grave nas suas casas, esquecidos por completo, pelas suas familias?
Enfim, o que tenho a dizer é simplesmente que a evolução é impressionante. Troca-nos as voltas e altera-nos até o conceito de valores.
Penso que as coisas são mesmo assim, pk? pq não ha explicação.
Cabe-nos a nós no imediato, conscientemente, minorar e não erradicar.
É um processo gradual e que tal como o 25 de Abril não conseguiu fazer a t chamada revolução de mentalidades, tb com os nossos amigos animais, temos de ter calma... O futuro encarrega-se de lhes dar razão.
Eu pessoalmente trato bem e protejo os animais. Tb gosto de tourada!
Dinis Pires Matela13 de Janeiro de 2011 4:10
Gosto deste texto de desabafo do Paulo Mendes. De touradas adoro a pega de caras e pouco mais
Antonio Ferreira13 de Janeiro de 2011 4:41
tambem a casas de prostituição; goste ou não ....
mas se for apanhado nu na rua vou dentro.
Luis Lourenco16 de Janeiro de 2011 4:15
nao sei porque, nao nasceste nu?
Cavalgando o Arco-Íris...
Pica-pau-malhado-grande
Dendrocopos major
Exemplar fotografado em 11-01-2011 em Tramagal.

O voo ondulante deste pica-pau, o seu chamamento áspero ou o seu tamborilar são geralmente o primeiro sinal da sua presença. Esta ave pousa geralmente nos troncos das árvores, mas também aprecia velhos postes telefónicos, à beira da estrada.
Identificação:
Devido aos seus hábitos florestais, e às características destes habitats, esta espécie pode ser de difícil observação, e passível de ser confundida com o seu congénere pica-pau-galego. Diferencia-se sobretudo pelas maiores dimensões, e no caso dos machos, pela presença de uma mancha vermelha na nuca, bem contrastante com o padrão preto e branco do resto do corpo, e pela tonalidade avermelhada do abdómen. Os jovens possuem um capucho vermelho que os pode fazer confundir com a congénere mais pequena, mas, quando em voo, as “janelas” brancas nas asas são bastante visíveis e permitem uma identificação segura. É bastante comum escutar o tamborilar acelerado desta espécie, sendo audível a grande distância, como se tratasse de um matraquear violento e rápido.
Abundância e calendário:
O pica-pau-malhado-grande é residente em Portugal e na maioria dos locais onde ocorre está presente ao longo de todo o ano. Ainda assim, parece haver alguma dispersão nos meses de Verão, havendo então observações em locais junto à costa onde habitualmente não ocorre. É uma espécie comum ao longo dos habitats florestais do nosso território, especialmente em carvalhais, pinhais, sobreirais e azinhais. É raro ou está ausente em planícies desarborizadas e em zonas montanhosas, acima dos 1000 metros.
Cotovia-de-poupa
Galerida cristata
Exemplar fotografado em 11-01-2011 em Tramagal

A pequena poupa torna esta cotovia uma das aves mais graciosas da sua família e que se distingue facilmente de todas as outras aves, com excepção da cotovia-montesina.
Identificação:
Tal como as outras cotovias, esta espécie tem a plumagem de tons acastanhados. A pequena poupa é a característica mais saliente e que permite facilmente identificar a ave como sendo do género Galerida. A distinção da cotovia-montesina é bastante difícil e faz-se sobretudo com base na plumagem mais clara, no bico com a mandíbula inferior recta, na contra-asa bege e no canto menos variado.
Abundância e calendário:
A cotovia-de-poupa pode ser considerada uma espécie razoavelmente comum, embora a sua abundância seja um pouco mascarada pelas dificuldades de identificação. Distribui-se principalmente, mas não exclusivamente, pelas terras baixas do litoral. De uma forma geral é frequente em terrenos lavrados ou
incultos, nomeadamente em várzeas mas também na orla de zonas húmidas.
É uma espécie residente que está presente em Portugal durante todo o ano.
Gaivota-argêntea
Larus michahellis
 Exemplar fotografado em 08-01-2011 em Tramagal

Identificação:
Grande. Patas amarelas. Dorso e asas prateadas com pontas pretas e “pérolas” brancas. Bico amarelo. Os imaturos de 1º ano são castanhos e quase indistinguíveis das gaivotas-d'asa-escura. Já nos de 2º e 3º ano é visível o dorso prateado.
Abundância e calendário:
É comum durante todo o ano ao longo do litoral português, especialmente em praias, portos e na costa rochosa. Sendo uma espécie de distribuição quase estritamente costeira, a sua abundância diminui rapidamente à medida que nos afastamos da costa. Assim, nos estuários esta gaivota é claramente menos
abundante, dando progressivamente lugar à gaivota-d'asa-escura. No interior é indiscutivelmente uma espécie rara, sendo contudo de referir a sua recente colonização da Barragem do Alto Rabagão.
Águia-calçada
Hieraaetus pennatus
Espécie protegida
Exemplar fotografado em 02-01-2011 no Paúl do Boquilobo.

O facto mais curioso acerca da águia-calçada é a existência de duas fases – uma clara e outra escura. Esta pequena águia nidifica em árvores e raramente pousa à vista, sendo mais fácil de observar em voo.
Identificação:
É uma ave de rapina de médias dimensões, que se caracteriza pela sua cauda quadrada e pelas patas emplumadas. Os indivíduos de fase clara são fáceis de identificar: a plumagem é preta e branca, conferindo um forte contraste nas partes inferiores, o que torna estas aves distinguíveis à distância. Já no caso das aves de fase escura, totalmente castanhas, as probabilidades de confusão são maiores, nomeadamente com o milhafre-preto (que se distingue pela cauda bifurcada) ou com as fêmeas de tartaranhão-ruivo-dos-pauis que têm geralmente a cabeça bege). Neste caso, as águias-calçadas distinguem-se pelas “luzes de aterragem” (dois pequenos pontos brancos voltados para a frente de ambos os lados do pescoço).
Abundância e calendário:
A águia-calçada é uma espécie estival que pode ser vista em Portugal principalmente de Março a Setembro. Distribui-se de norte a sul do país e, sendo uma ave florestal, ocorre principalmente neste tipo de habitat, com preferência pelas manchas mais extensas de sobro e azinho. É assim bastante frequente no Alentejo, no Ribatejo e na Beira interior, ocorrendo igualmente, mas em menor número, no nordeste transmontano. Quando em migração, surge com alguma regularidade junto à costa, nomeadamente no Algarve.
Picanço-real
Lanius meridionalis
Exemplar fotografado em 02-01-2011 no Paúl do Boquilobo

Uma das características comportamentais que mais chama a atenção nesta ave é a capacidade de armazenar alimento espetando as presas nos espinhos e arame farpado, facilmente identificáveis por esses campos fora.
Identificação:
O picanço-real é um passeriforme de tamanho-médio, maior que o picanço-barreteiro, também de cauda
comprida, bico robusto e adunco, com tons cinzentos no dorso, e rosado-pálido no peito e abdómen. Possui ainda a típica mascarilha preta dos picanços, bem como as asas escuras.
Abundância e calendário:
O picanço-real distribui-se de norte a sul, mas em densidades baixas, pelo que raramente é uma espécie
comum. É uma espécie típica sobretudo de zonas abertas, com pequenos bosquetes associados, ocorre
em Portugal durante o ano inteiro, mas no litoral norte e centro é principalmente invernante.
CHASCO CINZENTO
Oenanthe oenanthe
Exemplar fotografado em 20-10-2010 em Tramagal

Identificação:
O macho adulto tem o dorso cinzento, a máscara preta e a cauda branca com um característico T preto. A fêmea adulta e o macho em plumagem de Outono são acastanhados, mas o característico T preto no final da cauda branca facilita a identificação.
Abundância e calendário:
Este chasco é um visitante estival às terras altas do norte e centro do território, mas nidifica quase unicamente acima da cota dos 800 metros. Os primeiros chascos chegam geralmente às zonas de reprodução no início de Abril e estão presentes até ao final do Verão. Nestas zonas de criação, o chasco-cinzento é geralmente uma espécie pouco abundante (excepto nas zonas mais altas da Serra da Estrela, onde é muito comum).
Adicionalmente, este pequeno turdídeo ocorre como migrador de passagem em quase todo o país, ocorrendo então nas terras baixas junto à costa e tambémno interior sul, principalmente de meados de Agosto até princípios de Novembro.
Como migrador de passagem a sua abundância é muito variável, mas pode ser numeroso em certos dias dos meses de Setembro e Outubro. É especialmente abundante em descampados.
O chasco-cinzento é um dos migradores de passagem mais conhecidos. Contudo, vale a pena procurar os machos nupciais nas zonas de reprodução, para poder observar as cores da sua plumagem de Verão.
ROLA TURCA
Streptopelia decaocto
Exemplar fotografado em 29-12-2010 em Tramagal.

O canto trissilábico da rola-turca é hoje uma presença constante em muitas vilas e aldeias portuguesas.
Este facto é surpreendente, se se tiver em conta que há apenas 20 anos a espécie era muito rara em Portugal.
Identificação:
Quando está pousada, esta rola de plumagem acastanhada distingue-se facilmente da rola-brava pela plumagem mais lisa e pelo meio-colar preto que apresenta na parte superior do pescoço (por este motivo também é conhecida pelo nome de rola-de-colar). Em voo é visível uma grande quantidade de branco na cauda, como que formando uma larga barra. Pode confundir-se com a “rola-mansa”, da qual se distingue pelo maior tamanho e pelo canto.
Abundância e calendário:
A rola-turca é actualmente uma espécie abundante em Portugal Continental e que está presente em quase todas as zonas habitadas de norte a sul do país, sendo por isso uma espécie bastante fácil de encontrar, excepto nas zonas montanhosas, onde está ausente.
É uma ave residente, que pode ser observada durante todo o ano.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

GRALHA PRETA
Corvus corone



Estado de conservação
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Género: Corvus
Espécie: C. corone
Nome binomial
Corvus corone
(Linnaeus, 1758)




Exemplar fotografado em 26-12-2010 em Tramagal
Características
Comprimento: 47 cm
Envergadura: 92 a 100 cm
Peso: 450 a 600 g
Longevidade: 20 anos

Distribuição:
Com uma zona de distribuição bastante ampla, a gralha-negra pode ser encontrada em praticamente todo o continente europeu, o norte de África e a Ásia central, incluindo a Sibéria.
Habitat:
Esta ave pode ser encontrada numa grande variedade de habitats. Normalmente habita em zonas de bosque pouco arborizados que tenham nas suas imediações zonas que proporcionem alimentação abundante. São ainda bastante frequentes em campos agrícolas, parques de cidades e na proximidade de estradas, onde aproveitam os cadáveres dos animais mortos pelo trânsito rodoviário.
Reprodução:
A gralha-negra atinge a maturidade sexual aos dois anos de idade. Vive em acasalamento permanente tendo um comportamento bastante territorial. O ninho, normalmente, situado em árvores ou falésias é construído pelos dois membros do casal. É constituído por ramos e raízes misturados com barro sendo o seu interior forrado com lã e crinas de outros animais, ocasionalmente, com trapos e papéis. A postura é de 3 a 5 ovos e ocorre durante os meses de Abril e Maio. A incubação é assegurada exclusivamente pela fêmea durante os 18 a 21 dias que dura o período de choco. As crias são alimentadas por ambos os pais e abandonam o ninho com 35 dias de idade.
Alimentação:
A gralha-negra é uma ave omnívora. Alimentando-se essencialmente de cadáveres de outros animais e pequenos animais, incluindo insectos, caracóis, ratos, lagartos, rãs, vermes e outros invertebrados. Fazem ainda parte da sua alimentação: frutas, cereais, bagas e restos de comida humana, em zonas urbanas. Pode ainda atacar ninhos para comer os ovos ou as crias.
PISCO-DE-PEITO-RUIVO
Erithacus rubecula
Exemplar fotografado em 26-12-2010 no Paúl do Boquilobo.
O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) é uma pequena ave que se conhece bem pela mancha alaranjada que lhe ornamenta o peito. É uma das aves portuguesas que mais alegra os dias de Inverno, com o seu canto melodioso e persistente
Características:
É uma ave pequena, com cerca de 14 cm. Os adultos apresentam o peito e a testa de cor laranja ferrugínea muito característica. Os jovens são castanhos com pintas abundantes castanho amarelado e mudam para a plumagem de adulto ao fim de um ano.
Alimentação:
Insectos, aranhas, minhocas e caracóis. No Outono e Inverno, bagas e outros frutos moles, tais como, passas, flocos de aveia e outros.
Habitat:
Florestas húmidas mistas e de folha caduca, com grande densidade de ramos baixos, parques, jardins com arbustos, perto de água. São em geral residentes, mas os da Escandinávia migram para sul no inverno.
Reprodução:
Esta espécie é monogâmica e territorial. Os ninhos podem localizar-se em buracos no solo, taludes, muros, por entre raízes de árvores velhas e no interior de casas abandonadas. O ninho é volumoso, com uma base feita de folhas secas, e uma "tigela" central de musgo, ervas e pequenas folhas, revestida de material mais fino, incluindo cabelos, fibras vegetais e ocasionalmente penas. A postura geralmente é constituída por 4 a 6 ovos brancos ou ligeiramente azulados, com um número variável de pequenas manchas avermelhadas. A incubação dura 13 a 14 dias, e as crias permanecem no ninho em média cerca de 13 dias antes de o abandonarem.
GUARDA-RIOS
Alcedo atthis
Exemplar fotografado em 26-12-2010 no Paul do Boquilobo.

O guarda-rios-comum, guarda-rios-europeu ou pica-peixe (Alcedo atthis) tem uma larga distribuição em toda a Eurásia e África. Esta ave de cor azul brilhante vive principalmente ao longo de cursos de água.
É essencialmente uma espécie residente, mas em alguns casos migram em curtas distâncias para o sul quando as águas gelam ...no Inverno.
FELOSA COMUM
Phylloscopus collybita
Exemplar fotografado em 26-12-2010 no Paul do Boquilobo.
Esta insectívora diminuta é uma das mais comuns invernantes em Portugal, observando-se em praticamente todos os habitats, tal é o seu eclectismo.
Identificação:
Esta espécie apresenta algumas pequenas variações nas tonalidades de plumagem para plumagem, mas no geral o seu aspecto é rechonchudo e pequeno, o dorso é cinzento-esverdeado, as asas escuras, as partes inferiores pálidas, e uma lista supraciliar ténue. As patas escuras e o bico pálido, curto e fino completam as características a reter da felosa-comum.
Abundância e calendário:
A felosa-comum é abundante durante o Inverno, sendo contudo rara durante a Primavera e o Verão. Assim, a melhor época de observação gira em torno do período entre Novembro e Março. Distribui-se de norte a sul, sendo relativamente mais comum nas terras baixas.

domingo, 16 de janeiro de 2011

PENEIREIRO COMUM
Falco tinnunculus
Espécie protegida
Exemplar fotografado em 25-12-2010 em Tramagal

Identificação:
Falcão de dimensão média, comprimento de 32 a 39 cm, envergadura entre os 65 e 80 cm.
A femea pesa 220 a 300 g e o macho: 190 a 240 g. Tem bico curto e curvo, asas e cauda comprida. Cabeça acinzentada, dorso e coberturas da face superior das asas castanhas avermelhadas muito listradas, contrastando com as penas de voo mais escuras. Uropígio e face superior da cauda cinzento azulada sem listras e cauda com uma barra terminal escura e larga.
Longevidade: 16 anos
Distribuição: Espécie selvagem presente em Portugal.
Ocorrência: Residente, nidificante.
Voz: Séries rápidas de sons curtos e agudos.
Habitat: Campos abertos, campos de cultivo, urzais e bosques, áreas de salgueiros e vidoeiros.
Comportamentos: Caça persistentemente, voando e peneirando de cauda aberta acima do solo. Assim que a sua presa é localizada, "mergulha" a pique para a atacar.
Voo: As suas longas asas pontiagudas permitem-lhe um voo possante, rápido e ágil. A sua cauda é longa e as asas arqueadas em forma de foice.
Nidificação: Nidifica geralmente em ninhos velhos de corvídeos, nas árvores, cavidades rochosas ou mesmo em edifícios. A postura de 4 ou 5 ovos é incubada pela fêmea durante cerca de 28 dias. As crias são alimentadas por ambos os progenitores, estando prontas a voar após 28 dias.
Dieta: Auxiliar precioso do agricultor, alimenta-se de arganazes, ratos, insectos e por vezes, de rãs e vermes.
ABIBE-COMUM
Vanelus vanelus
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiforme
Família: Caradriídeos
Género: Vanelus
Espécie: Vanelus
Nome binomial:
Vanelus vanelus


 


Fotografados a 21-12-2010 em Tramagal

Abibe-comum ou ave-fria é o seu nome popular. É uma ave de médio porte, com cerca de 30 cm. de comprimento que ocorre na Europa e Ásia setentrional. O macho e a fêmea têm o mesmo aspecto. É do mesmo gênero do "quero - quero" que ocorre no Brasil. É uma ave migratória que se desloca para o Norte da África nos meses de inverno. Também é conhecida como abecoinha, aventoinha, bimbo, bisbis, cuinha, galispo, etc.
TORDO COMUM
Turdus Philomelos

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Turdidae
Género: Turdus
Espécie: Philomelos
Nome binomial: Turdus Philomelos


fotografado em 17-12-2010
Descrição:
Mede cerca de 22 a 24 cm de comprimento. A parte superior do corpo é de cor castanha uniforme. As partes inferiores são sarapintadas juntamente com as partes inferiores das asas distinguindo-o assim dos outros tordos. A cauda é castanha, de comprimento médio e rectilínea. O bico é curto, fino e escuro.
Habitat e Alimentação:
É uma espécie migratória invernante em Portugal. Habita locais de características variadas como zonas de mata, bosques; planícies ou jardins, revelando alguma preferência por olivais. Alimenta-se de vermes, caracóis, insectos e bagas.
Reprodução:
A época de reprodução é durante a primavera, realizando 2 a 3 posturas. Põe cerca de 4 a 6 ovos, cuja incubação demora 11 a 15 dias. Os juvenis dão os primeiros voos ao fim de 12 a 16 dias.
PEGA RABUDA
(Pica pica)
Estado de conservação
Pouco preocupante

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Corvidae
Género: Pica
Espécie: P. pica
Nome binomial
Pica pica
Linnaeus, 1758

Características
Comprimento: 44 a 48 cm
Envergadura:
Peso: 200 a 250 g
Longevidade: 15 anos
Fotografada a 23-12-2010 em Tramagal. Jorge Pereira

Distribuição:
A pega-rabuda é comum em toda a Europa, Ásia, Norte de África e América do Norte. Distribui-se pelo Hemisfério Norte, entre os 70º N na Europa e 15º N na Arábia Saudita. Na América do Norte está confinada à parte ocidental. Na Península Ibérica, encontramos a subespécie Pica pica melanotos que em Portugal é comum no norte e centro do país, estando no Alentejo mais confinada ao interior.
Habitat:
São aves generalistas, podendo ser encontradas numa grande variedade de habitats. Vivem principalmente em zonas agrícolas de características diversas, como terrenos de cultura com arbustos e árvores ou pequenas matas nos campos, mas ocorrem mesmo em zonas suburbanas com parques ou jardins.
Reprodução:
O período de nidificação vai de Abril a Junho, a fêmea incuba normalmente 5-6 ovos durante 17 ou 18 dias. As crias são depois alimentadas pelo macho e pela fêmea, duas a três vezes por hora. As primeiras penas aparecem ao oitavo dia de vida e com 14 dias já têm cauda. Permanecem no ninho de 22 a 27 dias.
Na época de reprodução esta espécie tem comportamento territorial, tornando-se as aves bastante misteriosas e silenciosas. As pegas do norte da Europa defendem territórios maiores, enquanto que no sul da Europa os ninhos podem estar agregados e defendem somente uma pequena área em redor do ninho. O casal de pegas-rabudas vive em acasalamento permanente, mantendo-se na sua zona de nidificação se o Inverno não for muito rigoroso. Os ninhos que os casais de pegas-rabudas fazem ou renovam, nas árvores (em segunda opção constroem o ninho também em arbustos e no chão), todos os anos durante cerca de 40 dias, são muito distintos e resistentes.
Alimentação:
Da Primavera até ao Outono, alimentam-se principalmente de insectos, que nunca chegam a faltar completamente mesmo no Inverno. Também exploram carcaças de animais mortos, caçam pequenos vertebrados, especialmente ratos-do-campo e atacam ninhos até ao tamanho das posturas dos faisões. Comem também grãos de cereais e outros alimentos vegetais. Alimentam-se essencialmente no chão ou saltitando entre ramos e arbustos. O hábito de armazenar comida excedente ter-lhe-á permitido adaptar-se e expandir-se em habitats aparentemente inóspitos. Apesar de se alimentar nos vários habitats que ocupa, parece preferir as zonas de pastoreio e zonas próximas de superfícies de água onde os invertebrados do solo são mais abundantes. No Inverno vasculha nas lixeiras quaisquer coisas que possam ser aproveitadas.
A sua reputação de ladra é pouco justificada, uma vez que ocorrências autênticas de cleptomania são extremamente raras, tendo sido no entanto reportados alguns casos de ninhos com objectos brilhantes, não necessariamente de prata, mas que nada têm a ver com alimento.
Poupa-eurasiática
 (Upupa epops)
Fotografada a 22-12-2010 em Tramagal. Jorge Pereira

A poupa-eurasiática (Upupa epops) é uma ave da ordem Upupiformes.
A poupa-eurasiática possui 27 cm de comprimento. Apresenta formas e coloridos característicos: longa crista alaranjada, com extremidades negras, que ela pode abrir ou fechar em leque à vontade; bico comprido e cavado, asas e cauda pintalgadas de negro e branco.
Vive em locais secos e quentes: pomares, vinhas abandonadas, parques e orlas de florestas. Alimenta-se de larvas, vermes e pequenos lagartos.
Jorge Pereira ‎13 Horas de hoje 14-01 no Casal da Coelheira.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Padrinho precisa-se


A 13-01 a nossa lontrinha está bem e recomenda-se.
Desde 27-11-2010 que não a via.
Já estava preocupado.
Garça-branca-pequena
Egretta garzetta
A garça-branca-pequena é uma ave ciconiiforme da família Ardeidae. Também conhecida como garcinha-branca, garça-pequena e garcinha.
Características:
Mede de 51 a 61 cm de comprimento. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos.
Alimentação:
Alimenta-se de peixes de forma bastante ativa. Aprecia também insetos, larvas, carangueijos, anfíbios e pequenos répteis.
Reprodução:
Associam-se em colônias formando ninhais com outras espécies, o casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima da água, onde incuba 3 a 7 ovos azul-esverdeados, durante 25 ou 26 dias.
Hábitos:
Habita as margens de lagos, rios e a beira - mar. Comum em estuários e poças de lama na costa, sendo menos numerosa em pântanos e poças de água doce.
Vivem em grupos e migram em pequenas distâncias para dormir.
Fuinha-dos-juncos
Cisticola juncidis


A diminuta fuinha-dos-juncos chama a atenção pela sua peculiar vocalização, geralmente acompanhada por voos de exibição.



fotografado a 26-12-2010 em Tramagal.
Quando não canta, esconde-se entre a vegetação e pode ser muito dificil de observar.
Identificação:
Esta ave insectívora é bastante pequena, podendo ser confundida com outros pequenos insectívoros. É mais facilmente identificável pelas vocalizações que emite enquanto executa os voos territoriais, que fazem lembrar um insecto. A espécie tem bico fino e curto, cor castanho claro, os olhos envolvidos por uma tonalidade mais clara como se estivesse maquilhada e não possui listas na cabeça e na nuca.


Abundância e calendário:
A fuinha-dos-juncos é residente no nosso território, mas a sua detectabilidade varia muito ao longo do ano, podendo ser difícil de detectar quando não canta. É bastante comum em habitas óptimos, nomeadamente searas, pastagens de erva alta, charnecas e baldios. Pode ser encontrada com facilidade, mesmo em terrenos abandonados em zonas fortemente humanizadas.


Fotografado a 22-12-2010 em Tramagal
Distribui-se de norte a sul do país mas é claramente mais comum em zonas de baixa altitude, sendo bastante rara acima da cota dos 800 metros. Assim, é uma espécie bastante escassa na maior parte da Beira Alta e no nordeste transmontano.

"Gata em telhado de zinco quente"


"Gata em telhado de zinco quente"
Ribeiro Seco - Tramagal 25 de Novembro de 2010

Adoro o pormenor dos pássaros atrás...

E da nespereira "enforcada"...


Reino: Plantae
Filo: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Subfamília: Maloideae
Género: Eriobotrya
Espécie: E. japonica
A nespereira é uma árvore pequena, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de altura, mas é geralmente menor. As suas folhas são alternadas, simples, de 10 a 25 cm, verde-escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.
Diferente das demais árvores frutíferas, as suas flores aparecem no outono e início do inverno e os seus frutos amadurecem no final do inverno e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.
Os frutos da nespereira são ovais, com 3 a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruto. Cada fruto contém de 3 a 5 sementes de cor castanha. A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente tirada quando a fruta está madura.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O mocho-galego
(Athene noctua)



Classificação científica
Reino: Animalia
Classe: Aves
Ordem:
Família: Strigidae
Género: Athene
Espécie: estrigiforme
Nome binomial:
Athene noctua

Exemplar fotografado junto ao Bairro da Lamacheira a 17-12-2010.
Ao género Athene pertence outra espécie, Athene brama, sendo que recentemente duas outras espécies deixaram de pertencer a este género.

É um animal de hábitos marcadamente nocturnos, embora, quando as condições o permitam, seja comum observá-lo durante o dia ou crepúsculo, sendo uma das espécies de Strigiformes mais avistadas durante o dia. Encontra-se entre as espécies menores desta ordem de aves, atingindo em média 23 a 27,5 cm de comprimento, não havendo divergência entre sexos.

Distribui-se por toda a Europa, grande parte da Ásia e Norte de África. É uma espécie bastante comum na sua área de distribuição.

De carácter oportunista, na dieta deste animal estritamente carnívoro (assim como todos os restantes mochos e corujas) figuram os mais variados tipos de presa: desde invertebrados terrestres, anfíbios, répteis, outras aves, e até mesmo animais atropelados em vias rodoviárias, de entre outros.

É uma espécie sedentária, com preferência para zonas de planície e vegetação baixa, embora seja uma espécie com bastante polivalência em relação a este aspecto, sendo observada nos mais diversos tipos de habitat, incluindo zonas urbanas.

Habitualmente constrói o ninho em tocas nas árvores ou rochedos. As fêmeas depositam 3 a 5 ovos, cujas crias nascem após 28 dias de incubação.